terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Rolezinhos nos shoppings = HUMOR NEGRO

Rolezinhos nos shoppings = Humor Negro. Que todos tenham o direito de frequentar o shopping, mas, não o de ficar correndo de um lado para outro aos berros, por vezes tentando, dezenas de pessoas, entrarem de uma vez só em uma loja. Nem tampouco, fazer os coitados dos vendedores de lojas de roupas, que já têm um trabalho estafante, ficarem perdendo seu tempo c...om clientes não irão comprar nada e que entram nos provadores para se fotografar e colocar nas redes sociais. Não compram nada e tomam o tempo destes profissionais. Os vendedores não são palhaços, ora. Os frequentadores de shoppings "da tal classe média" que muitos falam também não merecem ser assustados por esses jovens frequentadores. Se for assim, numa igreja, num aeroporto, numa rodoviária, no mercado central, num hospital, num supermercado etc, seria lícito um bando de jovens gritando e correndo, fazendo bagunça, sentindo prazer em ver as pessoas com medo. O nome disso é INTIMIDAÇÃO. O nome disso é VIOLÊNCIA. E BASTA de tanta violência que viemos sofrendo no nosso dia a dia. Se quiserem frequentar o shopping, penso que são bem-vindos. Para passear, comer, comprar, se divertir. Porém, de maneira minimamente educada, respeitando o espaço dos outros também. Cada local deve coincidir com determinados comportamentos. Caso contrário, a convivência humana ficaria inviável. Não há de se falar que, pelo fato de serem mais pobres e que antes não tinham acesso aos shoppings que, qualquer comportamento deles, deva ser tolerado. Manifestar é uma coisa. Ter atitudes de terror, vandalismo ou de incompatibilidade com o local (como roubo em alguns casos; não em todos), volto a repetir, é VIOLÊNCIA. E desta, já estamos fartos. Rolezinhos = Humor Negro = Violência. Chega dela.
 
Um abraço fraterno,
 
Douglas Amorim

Sobre o assassinato do casal na Serra do Cipó

Começo com trechos da música - O CALIBRE -  dos Paralamas do Sucesso que, ao meu ver, ilustra o momento de violência atual de nossa sociedade
 
"Eu vivo sem saber até quando estou vivo, sem saber
o calibre do perigo - Eu não sei de onde vem o tiro"...

"E a vida já não é mais vida, NO CAOS NINGUÉM É CIDADÃO,
as promessas foram esquecidas, não há Estado, não há mais nação"...

"Perdido em números de guerra, rezando por dias de paz, não vê
que a sua vida aqui se encerra, com uma nota curta nos jornais"

Meu comentário:

Estou atordoado com esse caso do casal assassinado na Serra do Cipó. Se ser cidadão é ter direitos e deveres, como cidadão, sinto que tenho direito à segurança e à uma legislação que funcione de fato. Cumpro com meus deveres. Quero meus direitos. Como diz a música, "no caos ninguém é cidadão". A violência já passou dos limites do caos. Não somos cidadãos. Somos vítimas. Não sabemos de onde virá a violência, já que ela nos cerca por todas as partes. Esses assassinos, ladrões, canalhas, psicopatas, cometem essas barbáries, porque nossa legislação falha em dois aspectos. Os criminosos, ao terem certeza de que não haverá pena ou que, se houver, será branda, sentem que o crime acaba compensando. E assim o fazem. Após alguns dias, essas notas sairão dos jornais e novas notas, de mesmo ou igual teor, surgirão. Hoje vou dormir sem me sentir cidadão. O Estado no quesito segurança pública/legislação penal falhou; faliu. E o pior de tudo é estar à beira de perder as esperanças nesse quesito. "Eu não sei de onde vem (ou virá) o tiro". Eu não; todos nós.
 
Um abraço fraterno,
 
Douglas Amorim